Lúcio Valério Barbosa nasceu aos vinte e oito de abril de 1960, em Sidrolândia, MS. Concluiu o Ensino Fundamental em Campo Grande e o Ensino Médio (Magistério) em São Gabriel do Oeste, curso especial ministrado pela UFMS. Cursou Artes Dramáticas na Embrafilmes, em Goiânia, e escreveu peças teatrais e textos (entre eles estão: ‘Ilusões e Remorsos”, “Pétalas de Ilusões”, “Um Romance Mato-grossense” e “Vida”, “Contrastes e Confrontos”, além de poesias e crônicas.
Lúcio foi diretor de teatro em Campo Grande, tendo criado e dirigido “A Criança Faz o Show”, peça teatral com a finalidade de promover a recreação, a arte e a criatividade artística e cultural para as crianças pobres e menos favorecidas dos bairros, favelas e cidades do Mato Grosso do Sul, ganhando, com isso, o reconhecimento dos melhores jornais e revistas pelo trabalho beneficiente realizado.
Escritor, poeta e compositor, foi premiado em vários concursos de poesia, tendo participado do “Festão da Música Sertaneja”, promovido pela Rede Mato-grossense de Televisão, em 1984, com “Reviração” música de sua autoria que alcançou o 3º lugar.
Mudou-se para Furnas de Boa Sorte, no Município de Corguinho, em 1982, e fundou a primeira escola da comunidade, alfabetizando adultos e crianças. Neste local vivem cerca de 300 pessoas negras, oriundas de Minas Gerais, desde a época da abolição da escravatura.
Durante longos anos caminhou 40 km, levando cadernos e medicamentos para atender essas pessoas.
Lúcio participou ativamente de todo o desenvolvimento dessa comunidade, possibilitando, através dos órgãos federais, estaduais e municipal: abertura de estradas, construção de casas, pontes e do prédio escolar, implantação de horta escolar e comunitária, introdução de lavoura mecanizada de subsistência, captação e utilização de energia solar, realização do projeto vídeo-escola, e melhoria das condições de saúde com saneamento básico, através de poços caseiros, e exames de fezes e sangue.
Desenvolveu o projeto de artesanato regional em vime silvestre, argila, restos de madeira e pedras exóticas do local, conseguindo o apoio da UFMS. O projeto de obteve êxito, melhorando o desenvolvimento criativo e construtivo dentro das salas de aula de 1º á 4º séries, promovendo a conscientização da preservação do meio ambiente e da extração dos recursos naturais sem destruí-los, e mostrando a arte, a cultura e a criatividade, dentro da escola e da comunidade, como opção de fonte de renda.
Ajudou no desenvolvimento da pesquisa de ervas e medicamentos naturais da região e, também, nos projetos de prevenção da população local contra doenças epidêmicas e endêmicas. Lecionou durante nove anos na escola que fundou. No início, era um rancho de palha, mas quando deixou à comunidade, a escola já desenvolvia outros tipos de atividades, e o prédio era de alvenaria, com antena parabólica, energia solar, freezer, televisor, horta, banheiros, enfim, toda a infra-estrutura necessária.
Lúcio foi líder, conselheiro, pacificador e conscientizador da comunidade, acompanhando ainda hoje a sua vida e o seu desenvolvimento da comunidade, além do seu potencial turístico natural, a cultura do povo e as belezas do lugar através de palestras, fotos, vídeos e revistas, para o Brasil e outros países. É um defensor da natureza e das riquezas naturais da região.
Desde a infância, viveu intensamente o fenômeno UFO, convivendo e tendo contato com seres de outros planetas. Através desta vivência, pôr onde passa, relata suas experiências, defendendo as causas da preservação do planeta e da fraternidade universal.